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Dormidas no alojamento turístico crescem 2,2 por cento para 8,2 milhões em julho

O setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes e 8,2 milhões de dormidas em julho, aumentos de 5,4 por cento e 2,2 por cento, respetivamente, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os proveitos totais aumentaram 6,2 por cento, abaixo do aumento de 11,8 por cento em junho, atingindo 537,8 milhões de euros, enquanto os proveitos de aposento (417,6 milhões de euros) cresceram 5,1 por cento, também abaixo do aumento de 12,7 por cento no mês anterior.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi de 70,9 euros (mais 0,7 por cento, quando tinha crescido 6,9 por cento no mês anterior) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) também desacelerou, correspondendo a 107,6 euros, mais 1,2 por cento, abaixo do aumento de 6,2 por cento no mês anterior.

Os alojamentos turísticos aumentaram as dormidas de residentes em 2,7 por cento em julho, para 2,5 milhões, enquanto as dormidas de não residentes – cujos mercados que mais cresceram foram o brasileiro e espanhol, a contribuírem com cerca de 90 por cento para o acréscimo – aumentou 2 por cento para 5,7 milhões.

O acréscimo de 111,6 mil dormidas de hóspedes provenientes de países estrangeiros, face a julho de 2018, com crescimento de turistas vindos do Brasil (46,3 por cento), Espanha (43,5 por cento), Irlanda (27,6 por cento) e EUA (26,8 por cento), não conseguiu evitar um abrandamento no ritmo de crescimento da atividade de alojamento turístico em julho.

Segundo o INE, o setor do alojamento turístico registou em julho 2,8 milhões de hóspedes, mais 5,4 por cento que em julho de 2018, quando em junho tinha tido um aumento de 10 por cento, enquanto os 8,2 milhões de dormidas representam um aumento de 2,2 por cento face ao período homólogo e abaixo da subida de 6,1 por cento registada em junho.

As dormidas de residentes cresceram 2,7 por cento, muito abaixo do aumento de 12 por cento em junho, e as de não residentes aumentaram 2 por cento, também abaixo do aumento de 3,7 por cento no mês anterior.

As dormidas de hóspedes espanhóis (12,1 por cento do total) cresceram 7,6 por cento em julho, e 8,4 por cento desde janeiro, enquanto os mercados brasileiro e norte-americano (quotas de 5,9 por cento e 5,7 por cento, respetivamente) aumentaram 18,3 por cento e 10,3 por cento em julho, contra aumentos de 13 por cento e 19 por cento em termos acumulados no ano.

O mercado britânico (19,3 por cento do total das dormidas de não residentes em julho) aumentou 0,7 por cento em julho, e 1,5 por cento desde o início do ano, o mercado alemão (10 por cento do total) diminuiu 3,8 por cento em julho, tendo recuado 6,2 por cento desde o início do ano.

As dormidas de hóspedes franceses (8,4 por cento do total) recuaram 0,6 por cento em julho, tendo caído 2,6 por cento no conjunto dos primeiros sete meses do ano, enquanto os mercados chinês (mais 15,6 por cento) e irlandês (mais 11,7 por cento) registaram aumentos.

Em julho, a estada média foi de 2,89 noites, traduzindo uma diminuição de 3 por cento (menos 1,9 por cento nos residentes e menos 3,6 por cento nos não residentes, e a taxa líquida de ocupação (60 por cento) recuou 1,7 pontos percentuais.

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