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Donetsk quer ser da Rússia, Putin responde com retirada de tropas

Donetsk insiste em deixar a Ucrânia para juntar-se à Rússia, mas Putin optou por um recuo temporário. O Kremlin mandou as tropas estacionadas junto à fronteira retirarem para as bases. Dois anúncios que coincidem quando falta menos de uma semana para as Presidenciais.

A Ucrânia continua a insistir na alegada interferência russa, a comunidade internacional repete as ameaças de sanções, a região de Donetsk continua a tentar juntar-se à Rússia… e Vladimir Putin, o Presidente russo, anunciou uma decisão.

Quando faltam poucos dias para a realização das eleições presidenciais na Ucrânia (dia 25), o chefe de Estado russo ordenou a retirada das tropas que estavam estacionadas junto à fronteira com o país vizinho.

“Putin ordenou ao ministro da Defesa a retirada das unidades militares que prosseguiam exercícios militares planeados nas regiões de Rostov, Belgorod e Briansk”, adianta o comunicado do Kremlin.

Nas contas da NATO, a Rússia mantinha uma força de 40 mil homens estacionada junto à fronteira.

O recente anúncio do regresso das tropas às bases ocorre pouco mais de uma semana após Putin ter apelado à não realização de referendos à secessão de regiões ucranianas. Donestk e Luhansk desrespeitaram o pedido e, no dia 11, votaram a favor da independência ‘temporária’ para posterior adesão à Federação Russa.

Mantendo a comunidade internacional na expetativa, o Presidente da Rússia continua a não dar resposta aos pedidos de integração feitos pelas duas autoproclamadas repúblicas independentes.

A expetativa dos separatistas de Donetsk  e de Luhansk era imitar a Crimeia, a península que votou pela secessão, num referendo não aceite pela Ucrânia nem pela comunidade internacional, e ‘regressou’ à Rússia.

Ao retirar as tropas, Vladimir Putin aconselhou ainda o Governo interino da Ucrânia (que a Rússia não reconhece) a dialogar com os movimentos federalistas não rebeldes, como acordado em Genebra na convenção de abril.

É uma resposta velada do Kremlin à insistência de Alexander Borodai, o pró-russo que foi nomeado o primeiro-ministro da autoproclamada República Popular de Donetsk e que, ainda ontem, repetiu o desejo da população em aderir à Federação Russa.

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