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Donald Trump pede a líderes iranianos que “não matem manifestantes”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou hoje a dirigir avisos aos líderes do Irão, pedindo às autoridades de Teerão para que não matem os manifestantes que participam nos protestos por causa do abate de um avião ucraniano.

“Aos líderes do Irão – NÃO MATEM OS VOSSOS MANIFESTANTES”, escreveu Trump na rede social Twitter, recorrendo a letras maiúsculas para acentuar o conteúdo da mensagem.

“O mundo está a olhar. E, mais importante, os Estados Unidos estão a olhar”, prosseguiu o governante, reiterando o teor de uma outra mensagem, divulgada no sábado, na qual alertou o regime da República Islâmica de que “não poderia acontecer outro massacre de manifestantes pacíficos”.

Donald Trump referia-se às manifestações contra o aumento do preço da gasolina que aconteceram em meados de novembro no Irão e que foram fortemente reprimidas pelas autoridades iranianas.

Mais de 300 pessoas terão morrido durante os protestos de novembro, segundo denunciou a Amnistia Internacional.

No sábado, as agências internacionais relataram que centenas de iranianos estavam a manifestar-se em Teerão, gritando frases de ordem contra o sistema da República Islâmica e a Guarda Revolucionária do Irão por causa do abate de um avião civil ucraniano, um Boeing 737 da companhia Ukraine International Airlines (UIA).

Todas as 176 pessoas, incluindo 82 iranianos, que seguiam a bordo do aparelho morreram no incidente.

Os manifestantes concentraram-se inicialmente junto à porta da Universidade de Tecnologia Amir Kabir, na capital iraniana, para acender velas em homenagem às vítimas, mas a vigília acabou por degenerar num protesto contra as autoridades iranianas.

Esta manifestação ficou também marcada pela detenção, durante um curto período, do embaixador britânico no Irão, Rob Macaire, por alegada participação nos protestos.

O representante diplomático britânico negou hoje ter participado em qualquer manifestação contra as autoridades.

O protesto aconteceu após o Irão ter admitido, no sábado, responsabilidades no derrube do aparelho da UIA na quarta-feira passada.

Teerão admitiu que o avião civil ucraniano tinha sido abatido inadvertidamente por militares iranianos que o confundiram com um míssil de cruzeiro devido ao estado de alerta decretado por causa da recente escalada de tensão entre Washington e Teerão.

A declaração de Teerão surgiu depois de informações avançadas por alguns países, nomeadamente os Estados Unidos e o Canadá, terem indicado, na quinta-feira, que o aparelho poderia ter sido abatido, inadvertidamente, pelo sistema de defesa antiaéreo iraniano.

Redação

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