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Dois terços das casas destruídas nos incêndios estão “em obra ou já concluídas”

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse hoje que “quase dois terços” das casas destruídas pelos incêndios de junho e de outubro de 2017 na região Centro “estão já em obra ou já concluídas”.

“Temos mais de 900 habitações, neste momento, em reconstrução, ou concluídas já, relativamente aos dois incêndios, das cerca de 1.500 que foram afetadas. Portanto, quase dois terços estão já em obra ou já concluídas”, disse hoje o ministro.

Pedro Marques falava aos jornalistas, na Guarda, à margem da cerimónia de inauguração da Residência de Estudantes da Fundação João Bento Raimundo, que custou 1,3 milhões de euros, e tem capacidade para acolher 107 estudantes da Escola Profissional Ensiguarda.

“As habitações relativas ao primeiro incêndio de Pedrógão [Grande] estão praticamente todas ou concluídas ou em obra, cerca de 97 ou 98 por cento neste momento. Essa parte do trabalho está adiantada”, afirmou.

Quanto ao apoio às empresas atingidas pelas chamas, disse que o mesmo “está muito adiantado também”.

“Foram feitos apoios significativos que estão no terreno, as empresas estão a retomar a sua laboração ou estão já a laborar”, adiantou.

Segundo o governante, “tendo agora cerca de dois terços das casas em obra ou concluídas, tendo quase todas as casas dos incêndios de Pedrógão [Grande] em obra ou concluídas”, o Governo está a fazer o seu trabalho com a celeridade que conseguia fazer, “mas aplicando com muito rigor o dinheiro” dos impostos.

Explicou ainda que as empreitadas que ficaram sob responsabilidade da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional do Centro para reconstrução das casas daquelas famílias que entenderam atribuir essa responsabilidade ao Estado “estão todas lançadas e estão a generalidade delas em obras”.

Pedro Marques esclareceu que existe “um número de situações” de casos em que as famílias assumiram fazer de modo próprio a reconstrução das habitações, contratando empreiteiros para o efeito, e o Estado comparticipa financeiramente essa reconstrução.

No entanto, observou que, nestes casos, ocorre algum atraso nos apoios, porque “há situações em que as pessoas não conseguiram comprovar a titularidade das habitações ou que era a primeira habitação permanente” e “ninguém esperaria” que o Governo atribuísse o dinheiro “sem confirmar a titularidade das casas”.

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