O Mundial da Rússia promete ser a festa do futebol e… da homofobia. “Se dois homens se beijarem chamamos a polícia”, alertou um dos chefes da organização.
Oleg Barannikov, responsável pelas equipas de voluntários que prestarão todo o tipo de assistência nos estádios do Mundial, revelou que uma das prioridades será a denúncia de casos de homossexualidade.
“Se dois homens se beijarem durante o Campeonato do Mundo, vamos reportar a situação à polícia”, salientou.
E o que acontecerá aos prevaricadores? Oleg Barannikov não sabe, nem se importa.
“O resto é caso de polícia”, respondeu.
Ainda durante a campanha de apuramento para a fase final do Campeonato do Mundo, a homofobia do regime russo gerou várias notícias e preocupações entre os adeptos, mas não para a FIFA.
A organização que superintende o futebol nunca se pronunciou sobre as denúncias de perseguição à comunidade LGBT na Rússia, apesar dos muitos alertas feitos por organizações e ativistas.
Já este ano, o regime russo tentou passar uma mensagem tranquilizadora. Agora, as declarações do gestor das equipas de voluntários transformaram-se num autogolo, reacendendo a polémica.
“Temos que defender os valores da família e da fé ortodoxa”, insistiu Oleg Barannikov.
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