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Dois dos quatro detidos na manifestação na AR ficam na prisão, adianta PSP

arDe acordo com a Lusa, dois detidos pela PSP em consequência de excessos na manifestação em frente à Assembleia da República, no sábado, em Lisboa, vão permanecer presos até serem presentes a juiz.

Quatro pessoas foram detidas no sábado, no seguimento de confrontos com as forças de segurança, na manifestação que ocorreu em frente à Assembleia da República, em Lisboa. Dessas, duas foram libertadas, mas outras tantas acabaram por ficar na prisão até serem presentes a tribunal.

A informação é avançada pela agência Lusa, que cita fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP). Os manifestantes presos deverão ser ouvidos por um juiz nesta segunda-feira, tal como os outros dois detidos (entretanto libertados) no protesto de sábado.

Os quatro detidos foram detidos nas imediações do Parlamento, após excessos que geraram confrontos com as forças policiais.

Alguns manifestantes criticaram esses excessos e lamentaram que um protesto que se pretendia tranquilo – não só junto à Assembleia da República, mas em todo o país – se transformasse num caos que desviou as atenções do essencial.

Na edição desta segunda-feira, o Correio da Manhã dá conta de anarcas escondidos entre os manifestantes, munidos de fisgas e outros instrumentos que foram usados para arremessar objetos para as forças da PSP.

A polícia destacou para as imediações da Assembleia dezenas de elementos do Corpo de Intervenção, apoiados com cães, espingardas e outro equipamento antimotim. Os agentes formaram um cordão humano, que impediu o avanço dos manifestantes nas escadarias da Assembleia da República.

Este cenário gerou um clima de tensão entre manifestantes, sendo que se registou o derrube de barreiras de segurança, arremesso de petardos, pedras, garrafas e outros objetos, e quatro detenções.

Estima-se que 500 mil pessoas tenham aderido a esta manifestação na cidade de Lisboa, de acordo com os organizadores da iniciativa. Junto ao Parlamento, a manifestação foi perdendo força com o avolumar da tensão entre PSP e manifestantes.

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