Estima-se que, em Portugal, cerca de 100 mil pessoas sofrem desta doença que atinge, maioritariamente, a faixa etária a partir dos 65 anos. Todos os anos, na Europa, são diagnosticados 800 mil novos casos.
No Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, que se assinalou a 21 de setembro, a Alzheimer Portugal relembra a urgência da criação e desenvolvimento de um Plano Nacional para as Demências.
Esta associação apela ao desenvolvimento de um “plano nacional” que permita “a melhoria da qualidade de vida das pessoas com demência”, bem como daqueles que são responsáveis pelos cuidados destes doentes.
Alzheimer Portugal considera urgente a “promoção da investigação” e a “criação de um enquadramento legal adequado sobre direitos, cuidados, intervenção e investigação”.
Numa perspetiva de prevenção, esta entidade salienta a importância da manutenção de estilos de vida saudáveis como forma de redução do risco de desenvolvimento da Doença de Alzheimer.
A doença de Alzheimer, de causa ainda desconhecida, provoca a neurodegeneração e o consequente agravamento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia.
Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocando alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas atividades de vida diária.
