Os juros da dívida soberana voltaram a passar os seis por cento a dez anos. No dia da última emissão de dívida de 2013, Portugal viu quebrar uma marca de dez sessões consecutivas a negociar a taxas inferiores aos seis por cento.

Os juros da dívida portuguesa voltaram a subir no dia em que o Tesouro realizou a última emissão deste ano, que rendeu 1000 milhões de euros. Pela primeira vez desde 6 de novembro, a maturidade de dez anos negociou acima dos seis por cento. Mas todas as taxas de juro subiram e infletiram a tendência de queda.

Na abertura da sessão, a taxa para a dívida a dez anos atingiu os 6,024 por cento, depois de ontem ter encerrado a 5,971 por cento e terminando com um ciclo de dez sessões consecutivas abaixo dos seis por cento.

Embora a taxa tenha subido na maturidade de dois anos, os juros ficaram abaixo dos quatro por cento, margem que não é batida há 18 sessões consecutivas.

Portugal não é uma exceção a nível europeu: as taxas de juro da Irlanda e da Itália também estão a subir hoje, em todos os prazos, assim como algumas maturidades da dívida da Espanha e da dívida a dez anos da Grécia.