O diretor da Polícia Judiciária, o diretor adjunto da PJ e um dos procuradores que investigou o caso de Tancos vão ser ouvidos como testemunhas a 19 de fevereiro, na fase de instrução do processo que hoje começou.
De acordo com um despacho do juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre, é considerado “forçoso proceder à inquirição” destas três testemunhas, tendo em conta o teor do requerimento de abertura de instrução do Coronel Amândio Marques, ex-diretor da direção de Investigação Criminal do comando da GNR e arguido por associação criminosa e tráfico de armas no caso de Tancos.
Luís Neves, diretor da PJ será ouvido pelas 09:30 do dia 19 de fevereiro, seguindo-se o procurador Geral Adjunto Vitor Magalhães, que integrou a equipa do Ministério Público que acusou os 23 arguidos do caso sobre o furto e o achamento do material de guerra do paiol de Tancos e depois o procurador João Melo, atual diretor adjunto da PJ, mas que também fez parte da equipa de investigação.
A fase de instrução do processo de Tancos começou hoje de manhã no Tribunal Central de Instrução Criminal, em Lisboa, com o interrogatório Válter Abreu e Jaime Oliveira, que segundo a acusação estiveram envolvidos nos furtos das armas.
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