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Diogo Morgado acusa revistas de ir ao funeral do avô “fotografar sangue e desgraça”

Diogo Morgado reagiu às notícias que fizeram capa na Nova Gente, relacionadas com a morte do avô. O ator partilhou o título da revista – “Diogo Morgado faltou ao funeral” e “despreza os avós” – para disparar críticas. “Pergunto-me se foi a este ponto que chegámos como sociedade? A um ponto em que vale absolutamente tudo para vender e massacrar”, escreve, num texto com palavras fortes.

“É grave. É muito grave. Custa-me mesmo muito ter de me pronunciar, mas alguma coisa tem de ser escrita acerca disto”, começa por escrever o ator.

O assunto está relacionado com o funeral do avô. Diogo não esteve presente, por se encontrar fora do país, já que, na mesma semana, estreou o primeiro filme original da Netflix com um português como protagonista: precisamente Diogo Morgado.

O ator denuncia um comportamento pouco ético, por parte de algumas revistas.

“Deram-se ao trabalho de viajar até Ferreira do Zêzere, até ao funeral do meu avô para fotografar sangue, morte e desgraça. Como não conseguiram… porque estava fora do País a trabalho, fizeram-na eles. Aproveitaram-se de um dos momentos mais frágeis da minha avó e extorquíram-lhe depoimentos que não têm outro propósito a não ser vender”.

“Uma senhora que no maior momento de dor, em que perde o seu companheiro, é provocada a falar. Numa outra revista é ainda explicada a razão da contenda dentro da família e a origem do afastamento como se de uma tese de mestrado se tratasse”, acusa ainda.

Diogo Morgado assume “divergências e zangas e afastamentos” na  família, mas relativiza e sustenta que são comuns a qualquer pessoa.

“Sim, é verdade que não tinha relação com os meus avós, assim como há razões para isso que remontam a um tempo de criança. Isso não quer dizer que não me custe a sua perda. Não fui ao funeral porque não estava no país”, escreve.

“Não, não faltei a nenhum aniversário do meu filho. São a coisa que mais amo neste mundo. Não fui em férias secretas e não, não tenho nenhuma relação com a Joana de Verona”.

“Pergunto-me se foi a este ponto que chegámos como sociedade? A um ponto em que vale absolutamente tudo para vender e massacrar”, continua.

O ator lembra que não procura protagonismo nem quer ser capa de revista: “Quem concorre a um reality show sabe ao que vai, quem faz as produções fotográficas na piscina a segurar o cocktail, quer que se falem delas. Quem vai a todos os eventos da socialite quer capas sobre a sua vida. Quem liga para as revistas a pedir entrevistas e a dizer aos paparazzi onde vai estar, não quer outra coisa senão que se fale delas”.

Lembra que só quer “paz” e “saúde” para continuar a fazer o que ama. E quer “ser tratado com o mesmo respeito com que sempre tratou todos os que o rodeiam, “inclusive jornalistas”.

“Não comprem lixo, não fomentem lixo, sorriam mesmo quando não há forças, vejam o lado bom da vida mesmo quando ela insiste em nos deitar abaixo”, conclui.

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