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Dinamarca vai enviar migrantes indesejados para ilha remota

A Dinamarca pretende banir para uma ilha remota requerentes de asilo cujos pedidos tenham sido rejeitados ou que tenham cadastro, indicou hoje um deputado de um partido apoiante do Governo dinamarquês.

Segundo Martin Henriksen, deputado do Partido Popular Dinamarquês, uma formação anti-imigração que apoia o Governo de centro-direita, a iniciativa do executivo “é um sinal para todo o mundo de que a Dinamarca não é atrativa” para migrantes.

Embora considerando que esse projeto do Governo pode representar uma violação do direito internacional, Henriksen acrescentou que o seu partido não “se importa de desafiar as convenções [internacionais]”.

A isolada ilha de Lindholm foi, até ao verão passado, um local de experiências laboratoriais do Instituto de Veterinária do Estado, que estava a investigar doenças animais contagiosas.

O plano, adotado na sexta-feira pelo Governo e pelo Partido Popular Dinamarquês – a garantirem ambos os 90 votos para obterem uma maioria -, consiste em descontaminar a ilha desabitada e criar instalações para migrantes para alojar cerca de 100 pessoas em 2021.

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