Nas Notícias

Diminuir consumo de sal evita cancro do estômago, revela estudo

salAlimentos que sejam ricos em sal aumentam os riscos de padecer de cancro de estômago, alerta a ‘World Cancer Research Fund’, uma organização não-governamental britânica que pretende criar um sistema que alerte os consumidores para a quantidade de sal que os alimentos contêm antes de serem cozinhados. Estima-se que um em cada sete cancros do estômago poderiam ser evitados, apenas com uma mudança de hábitos alimentares.

O consumo excessivo de sal e os riscos de padecer de cancro de estômago têm uma relação muito próxima, de acordo com um alerta da ‘World Cancer Research Fund’, uma organização não-governamental britânica que se dedica a estudos sobre cancro.

Nesse sentido, esta entidade britânica aconselha a uma redução de alimentos que sejam ricos em sal – desde o pão, aos enchidos, passando pelas batatas fritas –, uma vez que essa mudança de hábito alimentar permite evitar aquela doença.

Os produtores são também avisados da necessidade de informar o consumidor da quantidade de sódio que os alimentos, colocando essa informação no rótulo das embalagens de enchidos e de outros produtos que contenham sal.

A dose diária recomendada não deve ultrapassar os seis gramas de sal, sendo que em Inglaterra estima-se que esse valor seja mais alto: uma média de 8,6 gramas diários.

Este estudo da ‘World Cancer Research Fund’ estima que um em cada sete cancros do estômago que se registam em solo britânico possam ser evitados apenas reduzindo a quantidade de sal. Dependendo das dietas de cada país, esta quantidade de cancros poderá ser ainda maior.

Trata-se de mais um efeito negativo na saúde decorrente do consumo excessivo de sal, ao qual se junta a hipertensão, responsável por doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

De acordo com Kate Mendoza, responsável por aquela entidade de pesquisa de cancro, “é difícil tratar com sucesso um cancro do estômago”, uma vez que o diagnóstico surge quase sempre tarde de mais, quando a doença está já num estado avançado. Nesse sentido, uma atitude preventiva, na alimentação, é o melhor remédio.

“Devemos escolher um estilo de vida saudável, onde se incluem os hábitos alimentares. Evitar o consumo de sal e aumentar a quantidade de frutas e legumes é uma escolha acertada”, realça Kate Mendonza.

O ‘World Cancer Research Fund’ lembra que o sal que ingerimos não é apenas aquele que depositamos sobre os alimentos, depois de estes serem confecionados ou durante a sua confeção. Os próprios alimentos em si já contêm sal, pelo que esta entidade aconselha os produtores a criarem um sistema de alerta, que permita ao consumidor ter maior conhecimento sobre este indicador, quase sempre oculto.

Em destaque

Subir