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Dificuldades do percurso em Marrocos entusiasmam Elisabete Jacinto

Elisabete Jacinto, José Marques, Marco Cochinho e toda a equipa de assistência do MAN TGS da Bio-Ritmo está em ‘contagem decrescente’ para o Marrocos Desert Challenge.

Já é conhecido o percurso da prova, que no calendário da piloto do Montijo se segue ao Africa Eco Race, realizando-se quatro meses depois daquela prova, entre 14 e 22 de abril.

Fotos: AIFA

Este rali, com mais de 700 participantes oriundos de 24 países reserva uma autêntica maratona, sendo a segunda maior prova de todo-o-terreno do mundo em extensão, pois não tem ligações e todo o percurso é cronometrado. Arranca em Agadir, no sul de Marrocos, junto ao oceano Atlântico e a 15 de abril vai cumprir um prólogo de 77 quilómetros na Praia Branca.

Segue depois para norte terminando no dia 22 de Abril em Saïdia, junto ao Mar Mediterrâneo. São assim oito dias de corrida onde serão efetuados um total de 2201 quilómetros percorridos nos mais diversos tipos de terreno. Escolhidos por uma equipa experiente com grande conhecimento do território marroquino, os traçados deste rali vão apresentar percursos inovadores e locais nunca antes percorridos nas edições anteriores.

Com etapas cuja extensão chegará perto dos quinhentos quilómetros, percorrerá pistas rápidas e técnicas, vastas planícies, Chotts e dunas. Mais uma vez as travessias dos Erg Chebbi e Chegaga vão ser  dos momentos mais desafiantes do rali.

“Conhecendo um pouco deste rali, sei que apresenta uma primeira etapa verdadeiramente demolidora que nos vai deixar de rastos e com pouca energia para enfrentar as restantes. As passagens de dunas são pensadas para serem difíceis o que, para nós que participamos em camião, se tornam ainda mais complexas. De qualquer forma estamos preparados para enfrentar essas dificuldades, elas não nos intimidam… diria antes que nos entusiasmam”, observa Elisabete Jacinto, que se sente preparada para enfrentar mais este duro desafio em África.

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