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Dicas para uma boa convivência entre crianças, cães e gatos

As vantagens da convivências de bebés e crianças com cães e/ou com gatos são bastante conhecidas e cada vez mais têm vindo a ser comprovadas pela ciência. As crianças que lidam diariamente com animais desenvolvem as capacidades afetivas e ganham um sentido de responsabilidade mais apurado.

À medida que vão conhecendo que os animais têm determinadas limitações e necessitam de cuidados por parte dos humanos, as crianças fica menos ansiosas e vão melhorando a paciência.

Ao mesmo tempo, quando as crianças assumem parte dessas responsabilidades nos cuidados com o animal, como o simples facto de levar o cão a passear, sentem-se úteis e necessárias, o que melhora a autoestima e a autoconfiança. Ficam ainda mais generosas e passam, também, a ter mais respeito pelos outros.

Há já alguns estudos cientifícios a comprovar que as crianças que leem histórias para o cão e/ou para o gato apresentam melhores desenvolvimentos da expressão corporal e da fala.

Cuidados a ter em conta

Juntar bebés e crianças com cães e gatos é multiplicar os riscos de acontecer um acidente. No entanto, há um conjunto de dicas disponíveis para ajudar a minorar esses riscos.

Para começar, é preciso entender a relação entre a criança e o animal. Não se pode deixar uma criança passear um cão que tenha o dobro do tamanho (afinal, quem é que passeia quem?). Até aos 10 anos, tudo o que uma criança fizer em relação ao animal – passeio, banho, etc. – deve ser monitorizado por um adulto.

Os cães, até aos primeiros 6 meses de idade, estão ainda a aprender a usar a boca. É uma fase em que tentam mordiscar tudo, pelo que é preciso ter atenção para esta situação.

Quando chega a casa um novo cão ou gato, todos precisam de tempo para a necessária adaptação. No caso das crianças, é preciso explicar-lhes que os animais não são um brinquedo, tendo os seus próprios tempos para comer e dormir, por exemplo. Nos primeiros dias, o cão ou gato deverá ficar numa zona separada, enquanto aprende as rotinas da família, e os momentos de interação com bebés e crianças sempre vigiados por um adulto.

As alergias

Quando os mais pequenos nos começam a pedir um cãozinho ou um gatinho, uma das primeiras dúvidas que surge está relacionada com as potenciais alergias. As estimativas mundiais referem que cerca de 15 por cento da população será alérgica aos animais, algo que pode passar pela urina, pelo ou saliva dos cães ou dos gatos.

Para manter a situação controlada, há um conjunto de atitudes a adotar, tanto mais que não sabemos quando um familiar ou amigo que nos visite é alérgico a animais:

  • Manter os animais fora dos quartos
  • Evitar tapetes e cortinas, preferindo um piso liso e fácil de limpar;
  • Não deixar o animal subir para os móveis, como o sofá;
  • Aspirar regularmente os vários espaços;
  • Dar banho ao animal com regularidade (a indicada pelo veterinário);
  • Escovar o animal com regularidade (também a indicada pelo veterinário);
  • Lavar as mãos depois de ter tocado no animal ou num dos seus pertences (como a cama ou um brinquedo);
  • Se possível, adquirir um aparelho de filtragem do ar.

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