Antigo jogador do Barcelona, Johan Cruyff, sofre de um cancro do pulmão, diagnosticado nesta quarta-feira. O holandês, que brilhou também na seleção holandesa, na década de 70, vai ser submetido a mais exames.
Cancro do pulmão diagnosticado ao ex-jogador do Barcelona, Johan Cruyff, exige novos exames.
Não se sabe a extensão do tumor, mas, de acordo com os meios de comunicação da Catalunha, que avançaram com a notícia, Cruyff vai ser submetido a mais exames.
Cruyff é um dos maiores símbolos do futebol mundial e brilhou no Barcelona, entre 1973 e 1978, assinando 51 golos com a camisola dos catalães vestida.
Mas a ligação ao Barcelona não se ficou pelo futebolista. O holandês foi também treinador do clube, entre 1988 e 1996, garantindo a primeira primeira Taça dos Campeões para o clube espanhol.
No banco de suplentes, revelou um hábito que estará por detrás do cancro do pulmão agora diagnosticado. O cigarro era o seu ‘amigo’ traiçoeiro.
Johan Cruyff só deixou de fumar quando teve de ser sujeito a uma intervenção cirúrgica ao coração, quando sofria de uma insuficiência coronária aguda.
Deixou de fumar em 1991. A ‘retaliação’ do cigarro surge agora, da forma mais cruel, com um dos mais letais cancros.
“Na minha vida, tive dois grandes vícios: fumar e jogar futebol. O futebol deu-me tudo na vida, o tabaco quase me tirou tudo”. Esta frase foi dita pelo antigo jogador do Barcelona, no âmbito de uma campanha antitabágica.
A luta inicia-se agora, para que o “quase” não se perca naquela frase de Cruyff.
A carreira de jogador de Johan Cruyff começou no Ajax. Serviu também o Barcelona e o Levante, em Espanha, rumando mais tarde a dois clube norte-americanos: o LA Aztecs e o Washington Diplomats.
Como treinador, Cruyff seguiu trajetos semelhantes. Arrancou no mesmo clube holandês e transferiu-se para o mesmo clube da Catalunha.
Deixou de ser treinador em 2012 e abre um novo capítulo na sua vida: a luta pela própria vida.