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Diabéticos que não respeitem toma da medicação terão menos comparticipações

diabetes_0Um decreto do Ministério da Saúde publicado pelo Governo da Hungria obriga os diabéticos a respeitar as regras de tratamento da sua doença. Caso não o façam, perdem direitos nas comparticipações e terão medicamentos mais caros, adianta a agência Lusa.

O objetivo desta medida – com o objetivo de prevenção, mas por processos punitivos – levada a cabo pelo Governo húngaro tem como objetivo reduzir as despesas relacionadas com a área da saúde, uma vez que a toma dos medicamentos e respeito pelas determinações dos tratamentos agravam os custos.

Assim, os diabéticos que não cumprirem as determinações dos seus médicos perderão direitos, desde logo o acesso aos melhores tratamentos subvencionados, de acordo com este decreto do ministério da Saúde.

Os diabéticos ficam obrigados a uma análise ao sangue trimestral, que aponte os níveis de hidratos de carbono. Se os valores ultrapassarem o que está estabelecido neste decreto do Governo da Hungria – norma que foi publicada ontem num órgão oficial do executivo – há sanções para os doentes com diabetes.

O decreto tem limites máximos para os níveis de glucose. Se estes forem superados pelos diabéticos, estes perdem imediatamente o direito aos medicamentos considerados pelos técnicos de saúde como mais eficazes e terão as terapêuticas restritas ao uso de insulina – que não produz efeitos tão bons e apresentam efeitos secundários nos doentes.

Os custos para quem não cumprir as normas de acompanhamento da doença também se aplicam nos custos dos tratamentos, que içarão mais caros, em virtude dos apoios estatais.

O Governo húngaro excluiu deste decreto (que vigorará a partir de 1 de julho) todas as pessoas que sofram das variantes mais graves da diabetes. Estima-se que a Hungria tenha cerca de meio milhão de diabéticos, o que representa cerca de cinco por cento do total da população do país.

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