Nas Notícias

Estudo: Diabetes tipo 2 mais ‘forte’ nas crianças e adolescentes

diabetes1Estudo indica que a diabetes tipo 2 avança de forma mais rápida nas crianças e adolescentes, sendo que os tratamentos por via oral se revelam ineficazes, pouco tempo depois de serem aplicados. Este tipo de diabetes está associado ao excesso de peso.

A diabetes tipo 2 é mais perigosa em crianças e adolescentes, progredindo de modo mais rápido nestes escalões etários, indica uma pesquisa realizada nos EUA, por uma equipa de cientistas norte-americana.

Este tipo de diabetes, associado ao excesso de peso, além de uma progressão mais rápida, apresenta dificuldades acrescidas no que diz respeito ao controlo da doença, segundo este trabalho de investigação norte-americano, que acompanhou 700 jovens.

O estudo, divulgado pela TSF consistiu num acompanhamento, ao longo de quatro anos, de 700 jovens, com idades compreendidas entre os 10 e os 17 anos.

As crianças e adolescentes tinham em comum o facto de serem obesos, pertencerem a agregados familiares com rendimentos reduzidos, além de haver, na família, caos de diabetes.

Os elementos da amostra foram divididos em grupos, sendo que cada um desses grupos foi submetido a um tratamento diferente. Independentemente do tratamento para a diabetes que foi realizado, todas as crianças e adolescentes revelaram más reações aos tratamentos médicos.

Não foi possível controlar os níveis de açúcares no sangue em nenhum dos grupos, pelo que as terapêuticas não produziram quaisquer efeitos positivos.

A justificação para esta reação negativa pode estar, segundo os investigadores, no facto de, durante estas idades, se verificarem rápidas alterações hormonais, em virtude da puberdade e de um rápido crescimento físico.

No entanto, os cientistas colocam reservas nestas conclusões, ainda que seja factual que a diabetes tipo 2 avança com maior eficácia nestes grupos etários.

Em destaque

Subir