Diga “Não” à diabetes. A Gulbenkian apresenta hoje um plano para rastrear um quarto da população adulta, tendo por objetivo evitar que que 50 mil pessoas desenvolvam a doença. Isto num país onde existem dois milhões de pessoas com hiperglicemia.

A Fundação Calouste Gulbenkian apresenta hoje, em Lisboa, o desafio “Não à Diabetes!”, um programa a cinco anos que envolve autarquias e instituições de saúde locais, regionais e nacionais.

Num país onde se estima haver dois milhões de pessoas com hiperglicemia, condição que representa um risco elevado de desenvolvimento da diabetes, o programa tem por objetivo evitar que 50 mil pré-diabéticos venham a ter diabetes nos próximos cinco anos e identificar, no mesmo período, 50 mil diabéticos que desconheçam ser portadores da doença.

Nesse sentido, um quarto da população adulta dos municípios de Grande Lisboa, Alto Trás-os-Montes, Lezíria do Tejo e Frente Atlântica vão ser rastreados à diabetes.

Serão os primeiros cidadãos a serem rastreados no âmbito desta medida preventiva que, segundo os responsáveis, contempla uma futura abrangência de toda a população.

Os participantes, voluntários, vão ter de preencher um questionário, que será distribuído em centros de saúde, farmácias, empresas e outros locais públicos, sendo ainda aconselhados a adotarem estilos de vida saudáveis, como a mudança dos hábitos alimentares e a prática de exercício físico.