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Dia do Trabalhador: CGTP e UGT atacam Governo no 1.º de maio

Dia do Trabalhador é dia de críticas ao Governo por parte das duas centrais sindicais, que apontam as medidas de austeridade como um atropelo aos direitos dos trabalhadores, que este 1.º de maio representa. São conquistas de séculos que estão em causa. Este Dia do Trabalhador celebrado hoje e as palavras dos sindicalistas lembram as origens do 1.º de maio.

Dia do Trabalhador, hora de apontar o dedo às políticas do Governo, que opta pela austeridade para ultrapassar as dificuldades económicas do país, o que representa, segundo a CGTP de Arménio Carlos e a UGT de João Proença, um retrocesso nos direitos conquistados ao longo de anos, por parte dos trabalhadores.

Arménio Carlos aproveitou este dia para lembrar, em declarações à TSF, que as políticas de austeridade não são o caminho para a saída da crise económica, sendo que transportam “a classe média para a pobreza”, além de “não trazer perspetivas de futuro” aos trabalhadores.

“Os pobres enfrentam a miséria e os miseráveis ficam fora das estatísticas”, lamentou o líder daquela central sindical, neste 1.º de maio, Dia do Trabalhador em diversos países do mundo.

Por seu turno, João Proença, secretário-geral da UGT, sublinha que “austeridade não é solução” para o país. O caminho é precisamente respeitar o trabalhador e o desempregado, “promovendo a criação de postos de trabalho” e adotar “políticas de crescimento e de criação de emprego” que fortaleçam este 1.º de maio.

Em causa estão conquistas históricas, segundo os sindicatos, que se estão a perder, num retrocesso laboral que resulta de medidas como o corte de subsídios, o fim de celebração de feriados ou o aumento do horário de trabalho.

E o Dia do Trabalhador resulta precisamente de uma manifestação que juntou dezenas de milhar de trabalhadores, nas ruas de Chicago, em 1886, para reduzir o horário de trabalho. Também neste dia, em 1891, em França, outra manifestação reivindica estes mesmos direitos laborais.

Uma intervenção policial, em França, provoca 10 mortos. São os factos históricos que transformaram 1 de maio no Dia do Trabalhador. Assinala-se em diversos países do mundo, sendo que em alguns deles é feriado nacional.

O Dia do Trabalhador representa a luta da classe operária, que adquiriu forte simbolismo. As suas origens provocaram vítimas e escaramuças, numa luta com início a 1 de maio. Em honra das vítimas e em memória destes factos históricos, esta data passa a ser considerada o ‘Dia Mundial do Trabalhador’.

Em Portugal, o 1.º de Maio só começou a ser celebrado a partir de 1974, depois do 25 de Abril. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pelas forças policiais. Além do Dia Mundial do Trabalhador, assinala-se hoje o Dia da Literatura Brasileira.

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