Motociclismo

Dia de pausa e de homenagem no ‘Dakar’

A consternação na ‘caravana’ do 42º Rali Dakar foi imensa após a morte de Paulo Gonçalves e os pilotos das motos, em particular os portugueses, sentiram muito o momento trágico.

Se Mário Patrão tinha mostrado a sua desolação ao longo da sétima etapa, os vencedores nas motos e nos automóveis – Kevin Benavides e Carlos Sainz – dedicaram os seus triunfos ao piloto português da Hero Motorsports.

Benavides disse que veio todo o caminho a chorar – ele que venceu a etapa depois de organização ter descontado o tempo que o argentino da Honda passou ao lado de Paulo Gonçalves no local em que o ‘motard’ de Esposende sofreu o acidente esperando por socorro. Um gesto que imitou aquele que ‘Speedy’ tinha protagonizado mais do que uma vez no ‘Dakar’.

António Maio, tal como Mário Patrão, quase não conseguia expressar o que sentia à chegada ao acampamento: “Não tenho palavras. Não consigo interiorizar o que aconteceu”.

O sentimento do capitão da GNR era extensível a todos os concorrentes no ‘bivouac’, que na noite de domingo se reuniram para uma homenagem a Paulo Gonçalves, sobretudo os concorrentes de motos e quads, que retomam a competição amanhã, numa etapa entre Wadi AL Dawasir e Haradh, depois da oitava ter sido cancelada para as motos.

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