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DGS recomenda vacina do sarampo a partir dos seis meses de vida

Uma orientação da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgada nesta quinta-feira, aconselha a vacina do sarampo a partir dos seis meses de vida. “A vacina contra o sarampo deve ser administrada, sem bloqueios administrativos e sem qualquer pagamento por parte do utente”, assinala a mesma nota.

A DGS emitiu uma orientação, no seguimento da atividade epidémica do sarampo, que já provocou uma vítima mortal.

De acordo com essa nota, divulgada hoje, a primeira dose da vacina “deve ser administrada a crianças com idade entre os seis e os 12 meses”.

No que se refere à segunda dose, “antes dos 5 anos, exclusivamente mediante prescrição médica em suporte de papel, como previsto, em situações especiais, no Programa Nacional de Vacinação”.

A DGS reitera que a vacina contra o sarampo “deve estar acessível em todos os pontos de vacinação do País e que “continua a ser a melhor medida de prevenção contra o sarampo”.

“A vacina contra o sarampo deve ser administrada, sem bloqueios administrativos e sem qualquer pagamento por parte do utente, como definido no Programa Nacional de Vacinação”, assinala a orientação, assinada pelo diretor-geral, Francisco George.

A prescrição da vacina “deve ser devidamente ponderada pelo médico, tendo em consideração a situação clínica e epidemiológica em cada momento e em particular em situações de pós-exposição”.

A dose da vacina administrada antes dos 12 meses de idade “não é considerada válida em termos de calendário vacinal, pelo que a criança a quem tenha sido administrada vacina naquelas condições deve ser revacinada quando atingir os 12 meses, mas respeitando o intervalo mínimo de quatro semanas entre doses”.

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