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“DGS já teve melhores dias”. Portas exige explicação cabal sobre vacina da Astrazeneca

O plano de vacinação, em Portugal, tem conhecido avanços, alguns recuos, dúvidas, incertezas, uma ou outra falha, mas vai avançando ainda que muitos portugueses tenham dúvidas sobretudo em relação à vacina da Astrazeneca, afinal, aquela que dado que falar.

A dado momento, muitas pessoas já estavam (e estão) vacinadas com a primeira dose, sendo que a inoculação foi interrompida, suspensa e depois novamente retomada.

Depois, esta vacina, produzida pelos laboratórios de uma empresa britânica, não foi recomendada a maiores de 60 anos mas, posteriormente, recomendou-se.

É por isso num clima de trava, avança, avança, trava que decorre a vacinação, enquanto que outras vacinas que estão no mercado vão sendo aplicadas.

Paulo Portas, antigo vice-primeiro-ministro de Portugal, entende que a Direção-Geral da Saúde deveria prestar esclarecimentos ao país de uma vez por todas a respeito desta vacina.

Portas diz que a recente recomendação sobre a Astrazeneca é um “texto confuso”. “E num processo de vacinação dispensa-se a confusão. Aquilo diz ao mesmo tempo sim, não e talvez”, criticou o antigo líder do CDS-PP, explicando que “a DGS já teve melhores dias”.

O ex-governante lamentou ainda que o organismo tutelado por Graça Freitas coloque a responsabilidade pela toma desta vacina, em pessoas com menos de 60 anos, nas mãos dos portugueses.

“A DGS diz que não se pode dar a menos de 60 mas se uma pessoa quiser mesmo tomar, então, assine um papel e faça o favor. Não acho bonito uma autoridade técnica fazer isto”, criticou.

Paulo Portas apelou ainda a Graça Freitas para que explique esta situação. “A minha esperança é que ainda clarifiquem isto”, aconselhou Portas, em declarações na TVI 24.

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