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DGS confirma 64 casos de legionela na região Norte

Graça Freitas revelou que a Direção-Geral da Saúde (DGS) tem registados 64 casos de ‘legionella’ na região Norte, com especial incidência em Póvoa de Varzim e Vila do Conde, onde ocorreram já duas mortes.

Questionado sobre os mais recentes casos de legionela, durante a conferência de imprensa sobre a situação da pandemia de covid-19, a diretora-geral da Saúde salientou que “está na altura” da doença se manifestar.

“A doença dos legionários é uma doença sazonal, está na altura de termos este tipo de doença, e o que nós constatamos é que desde o dia 29 do mês passado na região Norte foram notificados 64 casos de doença dos legionários”, precisou Graça Freitas.

Desses 64 casos, 46 estão associados ao surto registado nos concelhos de Póvoa de Varzim e Vila do Conde, “o que indica ou indicará uma fonte comum”.

A responsável da DGS lembrou que a legionela não é contagiosa, passando uma mensagem de “tranquilidade”.

“Esta não é uma doença que se contagia, não passa de uma pessoa para outra pessoa. Passa-se por fontes ambientais, por aerossolização desta bactéria que se chama ‘legionella’ e por inspiração ou inalação”, explicou.

Mesmo com Portugal a enfrentar a pandemia de covid-19, “as outras doenças continuam a manifestar-se e o sistema ainda bem que as consegue detetar”, concluiu Graça Freitas.

A legionela já provocou duas mortes, ambas registadas no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde: um homem de 93 anos e outro de 85 anos.

A doença do legionário, provocada pela bactéria ‘Legionella Pneumophila’, contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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