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DGS: Casos do Santo António configuram “surto de sarampo”

Os sete casos confirmados de sarampo relacionados com o Hospital de Santo António, no Porto, “configuram a existência de um surto”, sustentou a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas.

Em considerações ao Público, depois de ter dado uma entrevista à SIC Notícias a confirmar a subida do número de infetados (eram dois ao final da noite de ontem), a responsável da Direção-Geral de Saúde (DGS) acrescentou que há três pacientes internados e 32 casos em análise.

Referindo-se aos casos da “região norte”, Graça Freitas confirmou que todos os sete casos estão relacionados com o Santo António.

“São sobretudo enfermeiros, mas também médicos e assistentes operacionais”, reforçou.

Na origem deste surto de sarampo estará um doente estrangeiro tratado, num outro hospital, por um profissional que também trabalha no hospital portuense.

“Há profissionais do Hospital de Santo António que prestam cuidados noutras unidades e que terão prestado cuidados na unidade onde o doente infetado com sarampo foi tratado”, sustentou Graça Freitas.

A diretora-geral de Saúde fez ainda questão de informar que as autoridades tomaram todas as medidas de controlo e de prevenção necessárias, de forma a evitar o contágio.

Quem suspeitar que pode ter o vírus deve evitar correr para o hospital pelo mesmo motivo, insistiu.

Se alguém apresentar sintomas de sarampo – exantema (rubor) cutâneo, febre, mialgias e cansaço – “deve ligar para o SNS 24 (808 24 24 24), falar com o médico assistente ou com o enfermeiro de família”, esclareceu a responsável da DGS.

“É uma doença muito contagiosa. Esta situação está a acontecer na região norte, uma região com alta taxa de cobertura de vacinação, acima dos 98 por cento. Basta existirem alguns não vacinados para termos o surgimento de casos” afirmou ainda Graça Freitas, renovando os apelos para a vacinação.

“É a melhor forma de evitar surtos e de os controlar”, concluiu.

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