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DGAI confirma: MPT com dois deputados, CDU com três, mais um para PS e Aliança

voto210votar bigA Direção-Geral da Administração Interna ultimou a contagem do votos e esclareceu a quem pertencem os quatro dos 21 mandatos que faltavam distribuir. O ‘Marinho Pinto da Terra’ elege um segundo deputado, a CDU o terceiro e os restantes são para PS e para a Aliança Portugal.

Não houve surpresas na atribuição dos quatro mandatos para o Parlamento Europeu que faltavam apurar.

A Direção-Geral da Administração Interna (DGAI) revelou, no site que acompanhou a evolução dos resultados das eleições europeias, que o ‘fenómeno’ Marinho Pinto conseguiu mesmo um segundo eurodeputado para o Partido da Terra (MPT).

“É possível concluir pela certeza da distribuição dos quatro mandatos ainda não atribuídos na plataforma às candidaturas da Aliança Portugal, CDU – Coligação Democrática Unitária, Partido da Terra e Partido Socialista (indicados por ordem alfabética, por não ser definitiva ordem da sua atribuição)”, referiu a DGAI.

José Inácio da Silva Antunes de Faria, do MPT (que o cabeça de lista designava como ‘Marinho Pinto da Terra’), junta-se ao antigo bastonário da Ordem dos Advogados.

O apuramento dos resultados também confirmou a eleição do terceiro candidato da CDU, Miguel Lopes Viegas.

Os dois restantes mandatos foram distribuídos pelo ‘centrão’: José Manuel Fernandes, pela Aliança Portugal, e Liliana Maria Gonçalves de Gois, pelo PS.

Finalizadas as contas, o PS mantém-se como o vencedor, com oito eurodeputados, mas sem grande distância para os grandes derrotados, PSD e CDS, que na Aliança Portugal conseguiram sete mandatos.

A CDU confimou-se como a terceira força mais votada, com três eleitos, seguida pela surpresa da noite de domingo, os dois eurodeputados do MPT.

O Bloco de Esquerda caiu acentuadamente e apenas elegeu Marisa Matias.

A partir desta eleição, Portugal tem apenas 21 representantes no Parlamento Europeu, menos um do que antes do alargamento a 28.

As eleições europeias ficaram ainda marcadas pelo valor recorde de 66 por cento da abstenção.

O Parlamento Europeu tem agora mais eurodeputados extremistas e eurocéticos, embora as duas ‘famílias’ políticas dominantes continuem a ser o Partido Popular Europeu e os Socialistas Europeus.

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