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Devemos cumprimentar com o cotovelo? DGS diz sim, OMS acha que não

O cumprimento com o cotovelo foi desaconselhado pelo diretor da OMS, mas Graça Freitas não vê “grande risco”

Com a pandemia surgiram novos hábitos de prevenção do risco, entre os quais o tradicional cumprimento, que foi substituído pelo toque de cotovelos.

O diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considera, no entanto, que esta forma de saudação é pouco segura, porque obriga a quebrar a regra do distanciamento.

Ghebreyesus destaca que, para se tocarem os cotovelos, as duas pessoas terão de estar demasiadamente próximas, o que resulta num risco evitável.

“Ao cumprimentar as pessoas, evite toques com os cotovelos, uma vez que isso o coloca a um metro da outra pessoa. Eu costumo colocar a minha mão no meu coração quando saúdo as pessoas, nos dias de hoje”, propôs o diretor da OMS.

Porém, a Direção-Geral da Saúde tem uma visão diferente.

Em conferência de imprensa, a diretora-geral da Saúde Graça Freitas considerou que o contacto “é muito rápido” e, desse ponto de vista, “não parece constituir um risco”, até porque “as pessoas muitas vezes estão a usar máscara”.

Esse contacto “não terá grande risco”, segundo aquela responsável, pelo que não parece”não contribuir, nem deixar de contribuir para a evolução da pandemia”.

“Em relação ao cumprimento com os cotovelos, é um contacto muito rápido, não parece que constitui um risco porque é rápido e as pessoas muitas vezes estão a usar máscara”, afirmou Graça Freitas.

Graça Freitas enfatiza que os contactos de maior risco são por regra mais prolongados, algo que não sucede com o cumprimento com o cotovelo.

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