Economia

Deutsche Bank ganha 692 milhões até setembro, menos 58 por cento que em 2017

O Deutsche Bank, o primeiro banco comercial privado da Alemanha, obteve até setembro um lucro líquido atribuído de 692 milhões de euros, menos 58 por cento do que no ano passado, devido à redução de depósitos e dos custos de reestruturação.

A instituição divulgou hoje que – antes da aplicação dos impostos – o ganho referente aos três primeiros trimestres do ano foi de 1.650 milhões de euros, 37 por cento menos do que em igual período do ano passado em que o resultado foi de 2.633 milhões de euros.

Os depósitos foram inferiores aos verificados em 2017 e baixaram para os 19.700 milhões de euros, 5 por cento menos, e as provisões de risco no negócio de créditos situaram-se nos 273 milhões de euros, menos 31 por cento.

O presidente do Deutsche Bank, Christian Sewing, prevê que a entidade bancária “esteja prestes a fechar o ano de 2018 com lucros, pela primeira vez desde 2014”, destacando que foi possível “dominar os custos” e que existe capital disponível para voltar a crescer.

“O lucro, antes da aplicação dos impostos é de 506 milhões de euros (no terceiro trimestre) tratando-se de um marco para ser um banco rentável”, considerou Sewing.

Mesmo assim, o presidente do Deutsche Bank, no cargo desde o passado mês de abril, previu uma pequena queda dos depósitos acrescentando que a redução do número de trabalhadores continua de acordo com os planos.

O Deutsche Bank tinha, em finais do terceiro trimestre, 94.717 empregados a tempo inteiro, menos 700 do que em finais de junho e 02 por cento menos do que no ano passado.

Com a venda do negócio do banco que detém na Polónia, e que deve ficar concluído no quarto trimestre, o grupo prevê reduzir 1.400 empregos.

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