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Determinantes Sociais das Desigualdades na Saúde

Autor: Céu Brandão

No processo que vivenciamos de globalização e desenvolvimento digital são muitas e constantes as mudanças nos determinantes sociais das desigualdades no contexto da saúde.

Desde o local de residência, as habilitações, o histórico familiar ou até mesmo os fatores de resiliência e readaptação são fatores de desigualdade, quer económicos e consequentemente de saúde.

A pobreza relativa e a pobreza absoluta e as desigualdades em saúde dependem dos já referidos fatores como, as variações biológicas, a livre escolha dos indivíduos, o ambiente externo e geográfico, as condições fora do controle das pessoas, nomeadamente, o acesso aos cuidados de saúde.

No que se refere ao processo de envelhecimento e apesar de, o envelhecimento normal ser assistido por uma variedade de alterações cognitivas, a maioria dos adultos não tem défices nas atividades diárias. No entanto, a natureza gradual das alterações relacionadas com a idade conferem o tempo necessário para haver uma adaptação às funções cognitivas.

Para que seja exercido um bom acompanhamento ao doente, que vá ao encontro das necessidades deste, é preciso que todas estas redes de apoio, tenham consistência, mas também que os serviços a que a pessoa doente recorre estejam dotados de qualidade e humanização no trabalho. A prevalência e os efeitos fisiológicos do stress são agravantes metabólicos da hipertensão, diabetes e dislipidemia.

A resposta ao stresse depende, em grande medida, da forma como o indivíduo filtra e processa a informação e sua avaliação sobre as situações ou estímulos a serem considerados como relevantes, agradáveis, aterrorizantes.

Difícil é, nos dias de hoje distinguir os determinantes e as desigualdades na mesma medida e na mesma consequência.

A situação política atual está a vulgarizar com um enorme desinteresse o acesso aos cuidados de saúde bem como, na implementação de equipas multidisciplinares a trabalhar in loco, cujos resultados, não tenhamos duvida de que desceriam as estatísticas de recorrência aos serviços de urgência e pedidos de apoios sociais. Por consequência, a redução dos custos daí inerentes e a qualidade de vida dos portugueses seriam a premissa de um alívio generalizado.

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