A Prosegur anunciou em comunicado que vai dispensar até 140 trabalhadores. Lamentando a concorrência desleal e os incumprimentos de alguns clientes, a empresa frisa ter realizado “todos os esforços que evitassem este desfecho”.

A insegurança laboral chegou à Prosegur, que vai despedir até 140 trabalhadores. Foi a própria empresa de segurança a confirmar que vai mesmo avançar para o despedimento coletivo, falhados “todos os esforços” para encontrar alternativas.

“A Prosegur realizou todos os esforços para a recolocação dos vigilantes ao serviço dos clientes. Não tendo sido possível, a empresa teve que iniciar o processo despedimento coletivo que poderá levar à dispensa de até 140 colaboradores, situação que foi devidamente explicada” aos envolvidos e aos sindicatos, segundo um comunicado distribuído pela Prosegur.

Os motivos invocados foram a perda de clientes na área do Grande Porto “para operadores do setor que, ao não cumprirem com as suas obrigações decorrentes do Código do Trabalho e do Contrato Coletivo do setor, praticam preços inferiores ao custo mínimo de prestação de serviço”, a par do “continuado incumprimento de pagamentos por parte de alguns clientes”.

Sem alternativas, a Prosegur viu-se “forçada a iniciar o processo de despedimento coletivo, seguindo todos os trâmites legais previstos”, salienta a mesma nota: “é o culminar de um processo ao longo do qual intentou todos os esforços que evitassem este desfecho”.

A empresa, que afirma ser a sétima maior empregadora nacional (com mais de 7000 funcionários), assegura que “continuará a desenvolver todos os esforços junto dos clientes de modo a conseguir a colocação do maior número possível de colaboradores, minimizando desta forma o impacto desta medida”.