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Despede-se depois de um Burning Man e vive a desenhar na areia (vídeo)

Para muitos, o Burning Man é mais do que um festival difícil de explicar: é um verdadeiro modo de vida. Depois de ir ao evento de 1999, Andres Amador deixou o trabalho, em 2004, e desde então que vive a fazer desenhos monumentais na areia das praias.

Não há palavras para descrever o Burning Man, o festival onde as pessoas se podem expressar como quiserem (literalmente!) até que um enorme homem de madeira seja consumido pelo fogo.

Em 1999, o norte-americano Andres Amador foi um dos mais de 50 mil ‘festivaleiros’ que acorreram ao deserto de Black Rock, no estado do Nevado, onde decorre o festival que se tornou anual em 1986.

Foi uma viagem que mudou por completo a vida de Amador. Em 2004, despediu-se do seu emprego de engenheiro do ambiente no Peace Corps e foi para a praia pensar no futuro.

Sem que se apercebesse, começou a desenhar na areia, quando a maré estava vaza. Só então compreendeu qual era o seu destino.

“O Burning Man é algo que não pode ser compreendido por fotos ou por testemunhos pessoais. Mudou realmente a forma como eu encaro a vida e como devemos ser nós a trabalhar a nossa experiência de vida”, justificou o norte-americano.

Agora, Andres Amador passa os dias a realizar desenhos na areia monumentais. Entre as marés vaza e cheia, chega a trabalhar áreas superiores a 35 mil metros quadrados.

“A minha arte é a forma como eu processo o mundo e o recrio em grandes, mas dinâmicas formas que são um tributo à capacidade regenerativa do espírito humano”, explicou o norte-americano: “Desejo que quem vê estes trabalhos sinta a maravilha e um renovado apreço pelo milagre que é a vida”.

“Eu ofereço uma oportunidade de fuga à vida do dia a dia, para que se aprecie o momento presente num momento sem tempo”, acrescentou o homem a quem o Burning Man mudou a vida: “O meu trabalho não tem uma mensagem em si, só a mensagem implícita para se viver o momento”.

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