Luís Mota e Alexandre Ramos tiveram uma prova difícil mas positiva no Rali de Gondomar, que no passado fim-de-semana marcou o início do campeonato FPAK da especialidade.
O piloto do Cartaxo não começou bem o evento do GAS, devido a um problema no seu Mitsubishi Evo VII na dupla pela super especial de sexta-feira, que o colocou no fundo da tabela classificativa.
Na ligação para a primeira classificativa o Mitsubishi voltou a pregar uma partida, obrigando a dupla a penalizar não conseguindo ter o EVO a cem por cento nas três especiais seguintes.
Na assistência, a equipa técnica da Domingos Sport Competição resolveu prontamente o problema e Luís Mota e Alexandre Ramos partiram para a última secção ao ataque.
“Apesar de gostar muito deste rali, voltamos a não ter a sorte do nosso lado. Na sexta-feira perdemos bastante tempo, no sábado de manhã fomos obrigados a penalizar e as primeiras especiais não conseguimos ter o carro ainda a cem por cento”, conta Luís Mota.
“Na assistência o problema ficou resolvido e forçamos um pouco mais um andamento na última secção que acabou por correr bem, o carro esteve impecável, mas com o tempo perdido já não dava para chegar à vitória, mas ainda assim o resultado final acaba por ser muito positivo”, refere também o piloto ribatejano.
Luís Mota fez uma recuperação notável, subindo da última posição até ao segundo lugar da geral, passando agora a liderar a Taça FPAK Ralis Terra.
Por seu turno também Fernando Teotónio e Luís Morgadinho não tiveram a sorte do seu lado.
Não fazendo qualquer rali de terra há mais de um ano, o piloto foi fazendo uma prova em crescendo, ganhando ritmo e confiança no seu EVO VII e chegando à sétima especial de classificação na segunda posição da geral.
Contudo o azar veio bater-lhe à porta, com uma transmissão a ceder e a obriga-lo a rodar em ritmo lento para conseguir levar o Mitsubishi até ao pódio final- Após as 9 especiais de classificação Fernando Teotónio terminaou na quinta posição.
Fotos: Nuno Pimenta