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“Desenganem-se os que desejam ver uma via aberta à corrupção”

O Presidente da República reagiu à não recondução do presidente do Tribunal de Contas (TdC), Vítor Caldeira, interpretada pela generalidade da oposição como um afastamento político de um crítico do Governo.

“Desenganem-se os que esperam ou desejam ver, na não recondução do presidente – isto é, no natural processo de renovação da liderança – uma via aberta à corrupção ou ao controlo de quem é suposto controlá-los”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia em que empossou o sucessor de Caldeira, José Tavares.

O chefe de Estado deixou elogios ao presidente que não reconduziu, numa decisão em conjunto com António Costa, declarando mesmo que Vítor Caldeira merece “a gratidão nacional”.

Ainda sobre a polémica da não recondução do presidente do TdC, Marcelo lembrou a troca da procuradora-geral da República de há dois anos, com Lucília Gago a suceder a Joana Marques Vidal.

“Dois anos depois, podemos dizer que as profecias da vitória da corrupção e dos corruptos depararam com processos sensíveis envolvendo mesmo magistrados judiciais”, sustentou o Presidente da República.

Ao dar posse a José Tavares como presidente do TdC, uma escolha “intencional” e “transparente”, Marcelo referiu ainda ter confiança de que o organismo será “forte e inquebrantável”.

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