Só em janeiro foram registados 220 mil ‘novos’ desempregados, por comparação com dezembro de 2012. Dos mais de 26 milhões de pessoas sem trabalho, 18 milhões residem nos 17 países da moeda única, aos quais pertencem os três membros do ‘pódio’. A Espanha e a Grécia continuam destacadas, com mais de 26 por cento da população no desemprego, enquanto o terceiro ‘posicionado’ é Portugal.
A ‘boa notícia’ vai para Áustria (4,9 por cento), Alemanha e Luxemburgo (5,3 por cento cada) e Holanda (6,0 por cento), os países onde desempregado é uma ‘profissão’ mais rara.
Quando se fizerem as contas ao mês de fevereiro, o Eurostat deverá apresentar novos recordes de desemprego na Zona Euro (12,2 por cento), na União (11,1 por cento) e em Portugal, visto que a previsão para janeiro (tinha sido de 17,3 por cento) ficou aquém da realidade.
O desemprego conduz à redução dos rendimentos, o que se reflete no consumo. Em consequência, a inflação está em queda, avançam os analistas. Na Zona Euro, o mês de fevereiro terá registado uma descida de 1,8 por cento no índice, depois dos dois por cento de janeiro.