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Desemprego une Portugal e Espanha, assume o Rei Felipe VI

felipe viPortugal e Espanha são países tão próximos que partilham o mesmo problema ou desafio: o desemprego. Na visita oficial, em Belém, o Rei Felipe VI frisou ser “tempo de vencer definitivamente” os “obstáculos” provocados pela crise nas sociedades portuguesa e espanhola.

Na primeira visita oficial a Portugal como Rei de Espanha, Felipe VI defendeu que os dois países são tão próximos (não apenas geograficamente) que partilham do mesmo problema/desafio: “o inaceitável aumento do desemprego”.

Em Belém, onde foi recebido pelo Presidente português, Cavaco Silva, o chefe de Estado espanhol defendeu a necessidade dos países da Península Ibérica concertarem a resposta ao flagelo social do desemprego.

“As sociedades espanhola e portuguesa têm vindo a acusar nos últimos anos o impacto de uma dura crise económica que tem provocado um inaceitável aumento do desemprego que afetou milhões de cidadãos, muitos deles jovens”, afirmou Felipe VI, num discurso em que alternou o castelhano com o português.

Em dois países com “afinidades” e “ações comuns”, só uma resposta conjunta permitirá a “plena superação” da crise, frisou o monarca: “a plena superação desta crise e, em especial, o desafio do desemprego, representa um dos principais desafios coletivos dos nossos dois países que tanto os cidadãos portugueses como os espanhóis estão a enfrentar com coragem, esforço e sacrifício”.

“Nem tudo, por certo, está feito”, apesar de ambos os estados trabalharem “muito melhor em conjunto” do que separados: “podemos ir mais longe na nossa cooperação e na nossa coordenação. Manteremos, pela nossa parte, a ambição e o empenho na construção de um futuro de relações cada vez mais estreitas e frutuosas”.

Da parte de Portugal, o Presidente da República enalteceu a “renovação geracional” na monarquia espanhola e destacou a importância do vizinho ao nível comercial: “constitui o primeiro cliente e fornecedor de bens” e foi “também, nos dois anos mais recentes, o primeiro investidor externo e um dos principais recetores do investimento português no exterior”.

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