Mota Soares, ministro do Emprego, citou a descida do desemprego “pelo sexto mês consecutivo” para realçar o sucesso das políticas do Governo: “Portugal já não é hoje o segundo nem o terceiro país com o desemprego mais elevado da Europa”.
“Portugal já não é hoje o segundo nem o terceiro país com o desemprego mais elevado da Europa, antes passou para o quinto lugar”, afirmou o Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, Pedro Mota Soares. Ao falar para os deputados do PSD e do CDS, no âmbito das jornadas parlamentares conjuntas, o governante salientou a descida da taxa do desemprego como uma prova do sucesso das políticas adotadas.
“Pelo sexto mês consecutivo, de acordo com os dados do Eurostat de agosto, o desemprego desceu. Isto significa que nos últimos seis meses o desemprego desceu 1,1 pontos percentuais, ou seja, que cerca de 100 mil pessoas saíram da situação de desemprego”, adiantou Mota Soares.
Para o ministro do Emprego, o desemprego continua a ser “o maior problema económico e social da sociedade portuguesa”, mas cuja solução depende de uma “ação concertada com a União Europeia”. Por cá, o Governo vai “continuar a desenvolver” o combate ao desemprego, “continuando a apostar na contração por via do reembolso da Taxa Social Única (TSU) ou da acumulação do subsídio de desemprego com um novo salário”.
“De acordo até com os indicadores mais avançados que temos, já do mês de setembro, sabemos que houve mais 71 por cento de ofertas de emprego do que em setembro de 2012, e que entre janeiro e setembro de 2013 existiram mais 101 mil ofertas emprego, e que temos mais 67 cento de ocupados face a setembro de 2012”, reforçou o governante.
Mota Soares salientou também o “caso do desemprego jovem”, no qual “os números voltaram a descer: segundo o Eurostat, terão caído dos 200 mil registados em janeiro para os 136 mil em agosto. “Hoje temos 136 mil jovens nesta situação, o que representa também que foram geradas oportunidades para 64 mil jovens em Portugal”, complementou.
Sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2014, o ministro do Emprego explicou aos deputados do PSD e do CDS que o objetivo é garantir “uma maior distribuição dos esforços e uma contribuição superior pedida a quem tem mais rendimentos, especialmente a setores que podem contribuir mais, para que seja possível proteger sempre aqueles que são mais fracos e mais vulneráveis”.
Com o documento proposto, que será o último “sob o jugo externo da troika”, segundo Mota Soares, os recursos serão “mais bem geridos”, argumentando que “chegam efetivamente a quem deles mais precisa se estiverem na esfera da economia social do que na esfera do Governo central”.