Um grupo de (d)Eficientes Indignados realizou uma manifestação contra o desemprego, que afeta 90 por cento das pessoas com deficiência. O movimento concentrou-se no Ministério das Finanças, onde entregou um conjunto de reivindicações.
Igualdade de oportunidades é a principal reivindicação dos membros do movimento (d)Eficientes Indignados, que são vítimas de discriminação no mercado de trabalho, facto atestado pelo elevado número de desempregados: apenas um em cada dez pessoas com deficiência consegue arranjar emprego, em Portugal.
Para combater esta realidade, os (d)Eficientes Indignados decidiram agir e exigir que as portas do mercado de trabalho se abram a pessoas que, apesar de terem algum tipo de limitação física, estão habilitadas a desempenhar funções.
Entre os cerca de 30 manifestantes, estava uma porta-voz do movimento, Manuela Ralha, que em declarações à Lusa lamentou que “muito poucas pessoas com deficiência tenham acesso a emprego”, sendo que nos centros de emprego estão inscritas diversas pessoas com algum tipo de limitação.