Economia

Desemprego contribuiu com metade para a queda de 800 milhões na Segurança Social

desempregoO excedente nas contas da Segurança Social sofreu uma queda brutal de janeiro até outubro, perdendo mais de 800 milhões de euros. O elevado desemprego é o principal fator para a descida, pois mais de 403 milhões foram gastos para esta prestação social.

A Segurança Social tinha um excedente de 1050 milhões de euros que, até outubro, caiu para 250 milhões de euros. Mesmo com a redução de prestações e despesas em 232 milhões de euros, as contas apontam para uma queda brutal de 800 milhões de euros, agravada sobretudo pelo elevado desemprego, flagelo que custou mais de 403 milhões em prestações sociais.

A subida de 23,4 por cento nos apoios sociais aos desempregados leva os analistas a estimar que, no final do exercício, as despesas com o subsídio de desemprego fiquem 30 milhões de euros acima do estimado em Orçamento de Estado.

O elevado desemprego tem também reflexos na receita, pois há centenas de milhares de trabalhadores que deixaram de descontar para a Segurança Social. A baixa nas contribuições já atingiu os 4,8 por cento, quando o Governo estimara um total de 5,2 por cento: ainda falta contabilizar os meses de novembro e dezembro.

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