Com uma ajuda do Hubble, uma equipa de astrónomos descobriu nove estrelas gigantes. Para além de terem uma massa 100 vezes superior à do Sol, são também mais brilhantes, adiantou a Royal Astronomical Society: todas juntas, brilham 30 milhões de vezes mais do que a ‘nossa’ estrela.
A Terra, comparada com o Sol, é um anão. Mas a ‘nossa’ estrela também o é quando comparada com um grupo de nove estrelas descoberto pelos cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido.
Para além de terem uma massa 100 vezes superior, como revelou a Royal Astronomical Society, são também, todas juntas, 30 milhões de vezes mais brilhantes do que o Sol.
Este aglomerado, a maior amostra de estrelas gigantes detetada até agora, encontra-se na Nebulosa da Tarântula (a ‘apenas’ 170 mil anos-luz de distância da Terra) e foi baptizado como R136.
Nenhuma destas nove, porém, retirou o título de gigante das gigantes à R136a1, a estrela que tem uma massa 265 superior à da estrela que ilumina a Terra (mas, quando nasceu, seria 320 vezes maior).
Paul Crowther, o coordenador do estudo, realçou que “a capacidade de distinguir luz ultravioleta a partir de uma região tão excecionalmente lotada, encontrando as assinaturas de estrelas individuais, só foi possível com os instrumentos do Hubble”.
Este investigador esteve ligado à descoberta de quatro estrelas no mesmo aglomerado, tendo cada uma delas cerca de 150 vezes a massa do Sol.
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