Esta descoberta surge na sequência de um anterior estudo realizado pela equipa, em 2013, na “conversão” de células da pele em CES, através de reprogramação celular. As “etiquetas” das células foram originalmente identificadas durante aquele processo de reprogramação, as quais permitiram identificar precursores em embriões e placentas. Posteriormente foi desenvolvido um método para provocar a maturação destes precursores que origina as CES.
A investigação resulta de um trabalho de três anos e foi agora publicada na Developmental Cell, uma das revistas científicas internacionais com mais impacto na área da biologia do desenvolvimento.
“Além de providenciar uma nova fonte potencial de CES, os resultados obtidos podem levar ao desenvolvimento de métodos mais eficazes para aumentar as CES do cordão umbilical e da medula óssea, de modo a que as transplantações tenham mais sucesso. Adicionalmente, o nosso estudo fornece informação preciosa para melhorar a ‘criação’ de CES a partir de fontes alternativas como as células da pele ou células estaminais embrionárias”, esclarece o investigador.
A investigação foi realizada em colaboração com o Ichan School of Medicine at Mount Sinai, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e o Weatherall Institute of Medicine da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e beneficiou de apoios dos norte-americanos National Institutes of Health e Revson Foundation em Nova Iorque.
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