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Desafio do umbigo cede protagonismo ao desafio das mamas

O desafio do umbigo partiu da China para invadir as redes sociais de todo o mundo. Em resposta, o Reino Unido lançou o desafio das mamas. Uma marca de roupa interior incentiva as mulheres a praticarem uma vigilância sobre eventuais sinais de cancro da mama.

Nos últimos dias, a grande moda nas redes sociais era o desafio do umbigo. Era, porque estas modas são passageiras e cedem o lugar a novas tendências a uma velocidade inacreditável.

Proveniente da China, o desafio do umbigo testava a elasticidade de quem o praticava, pois requeria que a pessoa cruzasse os braços atrás das costas e conseguisse, com pelo menos uma mão, tocar no umbigo.

Mas os corpos das jovens chinesas têm certos padrões que não coincidem com os do ‘mundo ocidental’, o que levantou de imediato uma polémica: superar o desafio do umbigo é sinal de elasticidade (e da famosa ‘cintura de vespa’) ou pode ser uma prova, por exemplo, de distúrbios alimentares?

A ‘resposta’ surgiu por intermédio de uma marca de lingerie britânica, que lançou o desafio das mamas.

Sim, leu bem: das mamas. Afinal, como diz a hashtag necessária à partilha da foto, as mamas superam os umbigos.

Mas a campanha ‘Boobs Over Belly Buttons’ tem mais importância do que parece à primeira vista.

Ao desafiar as mulheres a apalparem as próprias mamas, a Curvy Kate associou-se a uma organização social, a CoppaFeel!, que alerta para a importância do auto-exame como despiste do cancro da mama.

“Há coisas muito mais importantes para verificar no teu corpo do que se os teus braços são flexíveis o suficiente para dar a volta ao torso”, argumentou a empresa, nas imagens de divulgação do desafio das mamas.

“Queremos que vocês verifiquem o vosso peito e saibam o que é normal, ao invés de participarem nessas demonstrações humilhantes e ridículas”, reforçou a Curvy Kate.

A marca britânica tem ainda partilhado várias imagens e textos com informações sobre a doença e os sinais de alerta mais comuns.

“Não há um tipo de corpo perfeito, um tamanho ou forma ideais e sem dúvida que não há apenas uma maneira de ser saudável”, concluiu a empresa: “Temos um público forte, apaixonado e inteligente e sabíamos que nos iam ajudar a fazer frente às pessoas que tentam envergonhar as outras acerca do seu corpo”.

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