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Derrota de Hillary Clinton coloca Michelle Obama como candidata para 2020

A derrota de Hillary Clinton levou os democratas a virarem-se para outra mulher. No dia de Trump, Michelle Obama foi apontada como candidata para 2020.

As eleições, dizem alguns políticos, são uma maratona. Face à estrondosa derrota de Hillary Clinton, a grande favorita à entrada para o dia eleitoral de ontem, o Partido Democrata dos EUA já se está a mexer para encontrar um candidato presidencial para 2020.

Os primeiros comentários, assim que a derrota começou a ganhar dimensão, apontavam para a outra figura feminina com notoriedade mediática e peso político suficientes para ser a primeira mulher na Presidência: Michelle Obama.

Ainda na Casa Branca, a esposa do Presidente cujo mandato está a expirar tem sido solicitada pelas bases a avançar com uma candidatura já nas próximas eleições presidenciais, ou seja, em 2020.

Num repente, a atenção mediática abandonou Donald Trump, o Presidente eleito, para reparar que havia uma hashtag a tornar-se viral nas redes sociais: #Michelle2020.

Ignorando o discurso de vitória de Trump, os democratas recuperaram um discurso da ainda ‘primeira dama’ para encontrar um novo significado: mais do que destacar o primeiro Presidente negro (Barack Obama), Michelle sonha com o dia em que as filhas verão uma mulher na Casa Branca.

“Eu acordo todas as manhãs numa casa que foi construída por escravos. E vejo as minhas filhas, duas lindas e inteligentes meninas negras, brincarem naquele relvado”, disse então a esposa de Barack Obama, ao discursar numa convenção nacional do partido.

Nas redes sociais, os democratas têm poucas dúvidas: se o sonho de Michelle Obama é que as filhas vejam uma mulher na Casa Branca, quem melhor do que a própria mãe?

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