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A depressão infantil existe. Aprenda a detetar sintomas e a ajudar os seus filhos

De acordo com números da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão. E muitas dessas pessoas são crianças. Saiba mais sobre a depressão infantil, uma doença que existe e exige o nosso cuidado.

Pode parecer estranho que a depressão afete crianças, mas a verdade é que até em idade pré-escolar pode ser detetado o problema, ainda que seja mais raro: cerca de um a dois por cento das crianças.

Essa percentagem sobe na idade da adolescência, com três a oito por cento de pessoas nesta idade que desenvolvem quadros depressivos. Estima-se que uma em cada cinco crianças possa sofrer deste problema até ao final da adolescência

Mas quais são os sintomas da depressão infantil? Exatamente os mesmos que se fazem notar num adulto, desde a irritabilidade, à perda de entusiasmo e interesse nas atividades realizadas, dificuldades de raciocínio, problemas na concentração, distúrbios alimentares, perda de apetite e a sonolência.

Há sinais mais extremos que permitem detetar a presença de um quadro depressivo nas crianças ou adolescentes, desde ideias de suicídio (ou mesmo tentativas), ou um discurso mórbido de forma reiterada.

Perceber a presença da doença numa criança é a parte mais fácil desta questão. Entender as origens pode tornar-se mais complicado.

A origem pode ser genética, mas na maioria dos casos há maus-tratos físicos e psicológicos associados, quer em ambiente doméstico, quer em ambiente escolar, como o bullying, por exemplo.

Os problemas familiares podem transportar as crianças para depressões, ou casos de violência extrema, como abusos sexuais.

O tratamento da depressão infantil implica necessariamente a procura de profissionais de saúde, sempre que algum ou alguns daqueles sintomas se manifestem, de forma prolongada.

Os pais devem também estar atentos a mudanças de rotinas.

Dependendo da gravidade de cada caso, há terapias e tratamentos que se adequam.

Importante será prevenir o problema e ir à sua origem, com pais presentes no quotidiano dos filhos, atentos às suas emoções. O amor é sempre uma boa terapia.

Redação

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