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Depósitos bancários atingem valor mais alto de sempre em junho nos 269 mil ME

Os empréstimos bancários cresceram 3,7 por cento no segundo trimestre face ao anterior, para 237,5 mil milhões de euros, enquanto os depósitos subiram 3,2 por cento e atingiram o valor mais alto de sempre, de 269 mil milhões, divulgou hoje a APB.

Os dados integram a síntese dos indicadores do setor bancário português da Associação Portuguesa de Bancos (APB) referentes ao segundo trimestre de 2019, que tem por base os dados divulgados pelo Banco de Portugal.

Os empréstimos a particulares aumentaram 2,1 por cento para 117,6 mil milhões de euros, enquanto nas empresas a subida foi de 1,4 por cento para 70,2 mil milhões de euros.

Segundo a APB, mesmo descontando o efeito da venda da operação de retalho do Deutsche Bank ao Abanca, os dados relativos aos empréstimos e depósitos são positivos. Sem esta operação, que foi concluída em junho, os empréstimos bancários em Portugal aumentaram 2,5 por cento no segundo trimestre em comparação com o trimestre anterior e os depósitos cresceram 2,8 por cento.

A APB destaca ainda que neste período o rácio do crédito malparado (NPL na sigla inglesa de non-performing loans) caiu para 8,3 por cento.

“Significa que os bancos já reduziram em mais de metade (27 mil milhões de euros) o valor bruto destes ativos face ao máximo atingido em junho de 2016”, sublinha a associação presidida por Faria de Oliveira.

Tendo em conta valores anuais, o rácio de crédito malparado tem vindo a diminuir desde 2017, ano em que atingiu 13,3 por cento.

A APB realça que o valor de NPL líquido de imparidades registou uma descida de 62 por cento, situando-se no segundo trimestre nos 11,2 mil milhões de euros.

Em termos brutos, o crédito malparado desceu para 23.447 mil milhões de euros no segundo trimestre, depois de ter atingido 24.429 mil milhões no trimestre anterior e 25.856 mil milhões em 2018.

A margem financeira dos bancos registou uma subida de 3,4 por cento no segundo trimestre de 2019, totalizando 3.199 milhões de euros, depois de ter atingido 6.307 no total de 2018.

Segundo a síntese, as imparidades representaram 16,3 por cento do produto bancário, depois de 15,8 por cento no trimestre anterior.

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