Nas Redes

“Depois do que aconteceu em 2017, não mudou nada…”, lamenta Ruy de Carvalho

Ruy de Carvalho manifesta-se “desiludido” com o facto de os incêndios de 2017 não terem servido de lição. O ator lembra os incêndios de Monchique, em 2003, e considera que a realidade, em 2018, é aterradora.

“Tenho andado calado, mas não é por não estar a seguir com atenção tudo o que se passa no nosso Algarve, mas sim por que estou desiludido…”, começa por escrever Ruy de Carvalho.

O ator lembra os incêndios de Pedrógão Grande e da região centro, no ano passado. E lamenta que não tenham sido retirados ensinamentos.

“Depois do que aconteceu em 2017, não mudou nada…”, realça.

Ruy de Carvalho faz mais uma viagem pelo passado, para recordar os incêndios que assolaram Monchique em 2003: “Em Monchique, 15 anos depois, as chamas voltam a atacar, destruindo tudo por onde passam. Mas, desta vez, o fogo está a conseguir ganhar terreno. Já chegou aos arredores de Portimão e de Silves…”

“Tenho seguido com atenção tudo o que nos mostram e dizem os meios de comunicação social… É aterrador. Para as pessoas e para os animais que ficaram para trás e que estão feridos”.

O ator faz ainda uma denúncia, baseada num relato que recebeu. Algumas associações de proteção animal e veterinários terão sido afastados do local e impedidos de prestar socorro.

“Um grande grupo de associações, particulares e médicos veterinários voluntários montaram uma mega operação de intervenção e resgate de animais vítimas de incêndio, para a qual já tinham as devidas autorizações, só que foram impedidos de continuar o seu trabalho…”, acusa.

“A segunda comandante operacional nacional da Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) Patrícia Gaspar, recusa toda e qualquer ajuda veterinária na zona, e inclusive deu ordens para desmontar a tenda de apoio veterinário”, escreve, citando uma denúncia que recebeu.

Em destaque

Subir