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Demissão ou suspensão até 180 dias para bombeiros apanhados em convívio

O comandante dos Bombeiros do Concelho de Espinho anunciou hoje que serão abertos processos disciplinares contra 14 operacionais apanhados a “realizar um convívio dentro da cozinha”.

O encontro levou a que 16 bombeiros ficassem sob vigilância ativa, devido ao risco de infeção com o novo coronavírus.

“As consequências do processo disciplinar, que vai avançar na próxima semana, são duas: ou uma suspensão entre 10 e 180 dias ou pena de demissão”, esclareceu o comandante, Pedro Louro.

Os 14 bombeiros alvo de processo disciplinar realizaram um convívio durante a ceia, na cozinha do quartel, desrespeitando o plano de contingência de combate à covid-19, pois naquele espaço só podem estar seis pessoas em simultâneo.

“Na noite do passado dia 08 de fevereiro, a brigada de serviço – Brigada 3 – decidiu, mesmo após ter sido advertida no dia 16 de janeiro, realizar um convívio dentro da cozinha”, refere a Informação de Serviço de 11 de fevereiro, do Gabinete de Comando dos Bombeiros de Espinho, citada pela Lusa.

“Num espaço que está assinalado com lotação máxima de seis pessoas, em que todos os dias se espera à hora de almoço para poder entrar, estiveram 14 bombeiros a confraternizar, obviamente sem máscara. Recebemos hoje (dia 11) a confirmação de que um desses bombeiros testou positivo para a covid-19”, referia ainda a nota.

De acordo com o comandante, “há um caso positivo de um bombeiro com a covid-19”.

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