Demissão de Paulo Fonseca rejeitada após reunião de emergência

Após a derrota em Coimbra, Paulo Fonseca, técnico do FC Porto, colocou o lugar à disposição, mas Pinto da Costa e a SAD não aceitaram a saída do treinador, segundo revela a TVI. A reunião decorreu na madrugada que se seguiu à derrota do campeão diante da Académica e à receção violenta dos adeptos, no Estádio do Dragão.

Depois de momentos conturbados, a SAD do FC Porto reuniu de emergência, com a saída do treinador Paulo Fonseca em cima da mesa, de acordo com a TVI.

Pinto da Costa começou por dar um voto de confiança à equipa e ao treinador Paulo Fonseca, logo após a derrota em Coimbra, diante da Académica (1-0), a primeira do FC Porto na presente temporada – que custou a perda da liderança do campeonato.

Depois, a comitiva portista foi alvo de uma violenta receção, junto ao Estádio do Dragão, com alguns petardos atirados à camioneta do clube, no momento em que os jogadores regressavam. Gritos de “joguem à bola” foram os mais simpáticos.

O caso não deixou o treinador Paulo Fonseca. Logo após este incidente, o treinador reuniu-se com dirigentes do FC Porto, num encontro onde também estiveram os capitães de equipa: Lucho e Helton.

Segundo garante a TVI, Paulo Fonseca colocou o lugar à disposição, mas a SAD portista não aceitou.

O FC Porto atravessa um dos ciclos mais negros da sua história. Em seis encontros, sob a batuta de Fonseca, o tricampeão apenas ganhou um, para a Taça de Portugal. Nas últimas três jornadas, conseguiu dois pontos em nove possíveis, o que custou a caída para o terceiro lugar.

O clube treinado por Paulo Fonseca viu Sporting e Benfica transformarem desvantagens pontuais assinaláveis em liderança e vice-liderança do campeonato.

Já na Liga dos Campeões, o FC Porto não ganhou nenhum dos três jogos em casa e a passagem à fase seguinte da prova está dependente de uma vitória em Madrid, diante do Atlético, e de uma derrota ou empate do Zénit diante do Áustria de Viena.