Luso-canadiana Nelly Furtado levou ao rubro cerca de 17 mil pessoas na segunda noite do Delta Tejo. O festival chegou ao fim e deixa na memória atuações brilhantes, durante os três dias. Sean Paul, Ney Matogrosso, Nelly Furtado, Mariza, GNR, Expensive Soul e Nouvelle Vague foram alguns dos grandes nomes que compuseram o cartaz.

Foram três dias de grandes atuações, tornando difícil a missão de destacar um nome. A imparável Nelly deixou a sua marca. Do apaixonante ‘I’m Like a Bird’ ao empolgante ‘Força’, Nelly misturou emoções e protagonizou duetos com Lúcia Moniz e Sara Tavares.

Nelly Furtado foi a cereja no topo de um bolo marcado ainda pela afirmação de estrelas como Áurea, pela alegria dos Expensive Soul, entre outras performances igualmente notáveis, como Sean Paul, Nouvelle Vague, Clã, Yuri da Cunha, ou os eternos GNR.

Desde os Virgem Suta a Maria Gadú, passando por Ney Matogrosso e Parangolé, diversos artistas contribuíram de forma decisiva para o sucesso deste evento. Nem o cinzento do céu travou a euforia dos milhares (mais do que 50 mil que a organização estabeleceu como meta) que marcaram presença neste festival.

No ‘dia de Nelly’, 17 mil pessoas assistiram a uma empolgante cantora, capaz de, com ‘I’m Like a Bird’, encostar uma cabeça num outro ombro, ou de, dois minutos mais tarde, provocar saltos de euforia com ‘Força’. Foi assim o Delta Tejo, empolgante, excitante, com nomes lá no alto e provas de carreiras em ascensão.

A atuação de Nelly, ao estilo da luso-canadiana foi um misto de emoções e a tocar diversas sensibilidades. Lúcia Moniz e Sara Tavares protagonizaram dois duetos com Nelly. Moniz com ‘All Good Things (Come To An End)’ e Tavares com ‘Try’. Não faltou nenhum ingrediente a esta atuação, nem sequer a ‘Lambada’, numa versão alterada.

A quinta edição do festival chegou ao fim, cumprindo o cartaz mais interessante desde que foi criado. O Delta Tejo reforçou o seu estatuto e promete crescer, correr como o rio que lhe dá nome, ou ter a longevidade da marca que está na sua génese.