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Delecour não veio a Portugal só pelo RallySpirit

François Delecour não veio a Portugal só para tentar vencer o 4º RallySpirit Altronix. O país também o atraiu.

Claro que para o francês, antigo piloto da Ford no ‘Mundial’ de Ralis, a vitória no evento da Xikane era um objetivo mas houve também o apelo do Porto e da sua zona histórica, que Delecour teve o cuidado de visitar.

“Como sabem sou um fervoroso ciclista amador. Utilizo muito a bicicleta para me deslocar e preparar fisicamente. Por isso fui conhecer melhor o Porto, que é uma cidade encantadora. Aliás, devo dizer que as pessoas são muito acolhedoras. Já o sabia desde que vim fazer pela primeira vez o Rali de Portugal e agora fiquei com essa impressão reforçada”, diz-nos o piloto gaulês.

Atualmente um ‘colecionador’ de ‘Rally-Legends’, François Delecour veio acompanhado pela sua navegadora de longa data Valérie Closier, mas também de uma equipa muito profissional, que apesar de ser dirigida por um francês está sediada em Espanha. No RallySpirit cumpriu-se apenas mais um objetivo.

“Este rali é diferente. Uma prova bem organizada, onde queria vencer, é verdade, mas onde o resultado não foi o mais importante, apesar de encarar todas as provas onde alinho com a mentalidade de as ganhar. Mas aqui o conceito é diferente, não tem a pressão das provas do Campeonato do Mundo ou da Europa, onde há muita estratégia”, reflete o piloto gaulês.

Delecour diz que se divertiu muito no evento da Xikane: “Foi muito interessante. Procurei tirar o melhor partido do carro, que tinha algumas condicionantes, apesar de eu o conhecer bastante bem. O Sierra Cosworth nunca é fácil de conduzir, mas aos seus comandos lembramos sempre os tempos em que o fazia no WRC. Ganhei com uma boa vantagem, mas como se viu no primeiro dia não foi nada fácil. Tive adversários portugueses, em carro muito bem preparados, que me deram muito trabalho, nomeadamente o (Gonçalo) Figueiroa e o (Eduardo) Veiga, que se mostraram muito rápidos ao longo do rali”.

Um regresso a Portugal de François Delecour? “Porque não. Este é um país que gosta de automobilismo e as pessoas são muito amáveis. É algo a pensar, sem dúvida”, respondeu.

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