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Défice das balanças corrente e de capital agrava-se para 2.614 milhões até maio

O défice das balanças corrente e de capital agravou-se para 2.614 milhões de euros até maio deste ano, acima dos 1.303 milhões de euros registados em igual período de 2018, divulgou hoje o Banco de Portugal.

Para esta evolução contribui sobretudo o défice da balança de bens que aumentou 1.901 milhões de euros em termos homólogos.

No mesmo período, o excedente da balança de serviços diminuiu 25 milhões de euros.

O Banco de Portugal refere que, no conjunto dos primeiros cinco meses deste ano, as exportações de bens e serviços cresceram 4,8 por cento (4,4 por cento nos bens e 5,7 por cento nos serviços) e as importações aumentaram 10,3 por cento (10,2 por cento nos bens e 11,2 por cento nos serviços).

Quanto ao défice da balança de rendimento primário, “reduziu-se em 201 milhões de euros relativamente ao período homólogo, para 2.850 milhões de euros”, uma variação que “resultou, principalmente, da redução dos juros pagos a entidades não residentes”, segundo o banco central.

Até maio de 2019, o saldo da balança financeira registou uma redução dos ativos líquidos de Portugal face ao exterior de 2.197 milhões de euros.

Já os passivos aumentaram, “refletindo o investimento de não residentes em títulos de dívida pública portuguesa e em sociedades não financeiras residentes”, uma evolução “parcialmente compensada pelo aumento de ativos financeiros no exterior, através do investimento dos bancos residentes em títulos de dívida emitidos por não residentes, e pela redução de depósitos de não residentes em bancos residentes”.

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