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Defesa do Benfica denuncia “falsidades” na imputação de crime de branqueamento

Defesa das águias insurgem-se contra as “inexatidões, falsidades e especulações sobre o teor da imputação”. Reação surge após notícia da Lusa que dá conta de imputação de crimes de branqueamento de capital.

Os advogados do Benfica esclareceram hoje, numa nota enviada à Lusa, que “a imputação feita e comunicada” é de “alegado crime de fraude fiscal”, após a Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmar que o inquérito também abrange branqueamento de capitais.

Num documento assinado por João Medeiros, Paulo Saragoça da Matta e Rui Patrício, os advogados das ‘águias’ insurgem-se contra as “inexatidões, falsidades e especulações sobre o teor da imputação”, no mesmo dia em que fonte da PGR explicou, à Lusa, que “as diligências tiveram lugar no âmbito de um inquérito onde se investigam os crimes de fraude fiscal e branqueamento”.

Assim, e reforçando que foi feito um pedido para ser “confirmada a informação verbal” de que o processo não está sujeito a segredo de justiça, os responsáveis pela defesa dos lisboetas pretendem esclarecer, com “interesse superior” e caráter “muito urgente”, que a imputação “feita e comunicada, nos termos e com as consequências legais, é de alegado crime de fraude fiscal”.

“Clarifica-se que as diligências tiveram lugar no âmbito de um inquérito onde se investigam os crimes de fraude fiscal e branqueamento”, apontou hoje à Lusa fonte da PGR, um dia depois de ser confirmada a constituição como arguidos de Luís Filipe Vieira e do administrador Domingos Soares de Oliveira, enquanto representantes legais da Benfica SAD e da Benfica Estádio, segundo comunicado dos ‘encarnados’ à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

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